MEC NÃO QUER ENSINAR

Recentemente, a imprensa noticiou que, para evitar discriminações, o MEC quer renunciar ao dever de ensinar. Por exemplo, entende que pode promover o preconceito a explicação em sala de aula de que a concordância entre artigo e substantivo é uma norma da língua portuguesa. Dessa forma, o MEC aconselha relativizar. Segundo o Ministério, a expressão "os carro" também seria correta. A sociedade, quando se deu conta do que o MEC estava propondo, foi unânime na sua indignação. Afinal, a oportunidade de aprender bem a sua língua deve ser um direito de todos.

Texto completo em:

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/05/noticias/a_gazeta/opiniao/864826-carlos-alberto-di-franco-mec-nao-quer-ensinar.html

Para quem se foi, o alento de não sofrer...

Não que os dias estejam se arrastando, nem que o sofrimento seja meu único companheiro... Mas esse vazio ainda me incomoda. Desde que perdi, há 3 meses, o meu parceiro de boas prosas, não tenho trocado palavras sobre todos os assuntos do mundo. Era ele, só ele, sem paciência para ouvir por completo todos os meus sonhos, que me ouvia, inquieto, logo cedo, antes que as imagens se perdessem no ba-fá-fá do dia inteiro. Eu perdi um bem precioso, ainda que não tenha brilhado durante todo o tempo. Temo ter perdido tempo na lapidação, no polimento, me esquecendo do mais importante: o admirar.

A MORTE DE JOSÉ SARAMAGO

por Francisco Merçon

A glória de um escritor quase sempre é celebrada postumamente, quando então a neblina que nos impede a visão já baixou e a luz que brilha no horizonte tem a medida exata para iluminar a paisagem sem o risco de cegar o olhar daquele que a observa. Mas há aqueles escritores que a vivem discretamente ao longo de sua existência e a celebram com toda uma geração. É o caso do português José Saramago cuja morte, no dia 18 de junho, o retirou de cena, para a tristeza de muitos amantes da literatura. ttp://pensarporescrito.tumblr.com/

Sujeira no Golfo do México e em Brasília

As posições se inverteram de novo. Os olhos do mundo estavam voltados para o Golfo do México e para a situação vergonhosa dos EUA diante do maior derramamento de óleo daquele país. Até ontem... Pronto! Brasil novamente à frente das grandes discussões ambientais, como antago-nista.

Graças a Aldo Rebelo e ao bando de ruralistas, seus seguidores, um golpe contra nossos biomas foi desferido, na Câmara dos Deputados. A bancada inimiga do verde ganhou uma importante batalha!
Ativistas do mundo inteiro estão incrédulos. Justo o Brasil, que defendeu a preservação do Protocolo de Quioto, que participou com sucesso do COP 15, enquanto EUA foi duramente criticado?
A sujeira no Golfo do México continua, mas Uma Baleia chegou, para reforçar a luta contra o óleo (irônico, não?!). Em Brasília, toneladas de estrume foram jogadas nos corredores da Câmara e não vamos nos livrar do mau-cheiro tão cedo... Verdes, mesmo, só os pastos e bolsos dos nossos queridos deputados ruralistas.
Uma batalha surda-muda, invisível, sangrenta e injusta. Mas está aí, para quem quiser sentir. Países grandes poluindo muito, mas querendo demonstrar interesse pelo meio-ambiente, afinal, a ECOpreocupação tem ganhado força no mundo inteiro. Ambientalistas se unindo contra o poder dos "grandes", a fim de salvar o que resta e tentar restaurar o que se pode.

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